Comecei três textos e não consegui terminar...talvez não sejam mesmo para ser terminados...ou quem sabe consigo finalizar um dia.
Você pode também, se quiser...se conseguir, me apresente o seu final.
Uma vez fiz isso, com uma poesia do livro Dom Casmurro de Machado de Assis...qualquer dia posto aqui.
Aí estão:
O AMOR
O amor está tão banalizado nos últimos tempos...é “eu te amo” para cá, “eu te amo” pra lá, sem amar, sem esse sentimento ta sublime. O amor é algo que transcende, que ultrapassa limites e todos os sentimentos bons, talvez ele seja até a junção desses sentimentos, mas ele não é banal.
Óbvio que é preferido o “eu te amo” ao “eu te odeio”, causador de tantos atritos e tantas guerras, mas ainda assim pode-se falar de outros sentimentos bons, sem banalizar.
Podemos amar pessoas e situações.Amor às coisas existe, mas é um amor doentio visto que tudo que é material não foi feito para o amor.
O amor tem seu jeito, suas características próprias e depende muito de quem o sente. Pode chegar sorrateiramente e invadir de uma maneira espetacular. Pode chegar explodindo, causando euforia e aos poucos ir se abrandando até que a gente se acostume com ele (não estou falando de paixão...existem amores assim também). E existe o amor à primeira vista, eu acredito nele, mas acho que é tão difícil quanto ganhar numa loteria, acredito que só acontece quando se trata de almas gêmeas...
SAUDADE
Pensei em muita coisa para escrever, mas não sabia qual caberia melhor, ia falar sobre o amor, mas vou com calma aqui...vou falar de algo tão forte e intenso quanto: a saudade.
Saudade, palavra que só existe no idioma galego-português, ou seja, o nosso!
Expressa ausência, falta...
Sentimos saudades das coisas boas e até do que não vivemos e de pessoas que não conhecemos e isso eu acho incrível....como podemos sentir saudade só de imaginar o que poderíamos viver?
COSTUME, ROTINA
“Tanta gente morrendo por aí e eu querendo morrer e não morro”
Essa frase eu escutei hoje pela manhã no ônibus e logo em seguida veio uma voz de calmaria:
“Não fala isso, Deus dá forças para continuar, muitas vezes a gente pensa besteira, mas você é nova, vai vencer, dar conforto e bom estudo para os seus filhos...”
Quando olhei para o lado, vi duas jovens senhoras conversando, por volta dos seus 40 anos.
As palavras da segunda mulher foram mexendo comigo, mais uma vez, o poder das palavras...ela falava do fundo do coração, como se fosse um anjo em um momento difícil.
Não vou falar de Deus, de anjos ou das palavras, mas achei que seria interessante começar o que quero falar com esse diálogo. Quero falar hoje sobre as rotinas e os costumes.
Deixando de lado a questão dicionarística, ou seja, o real significado das duas palavras, para mim rotina é fazer repetidamente e costume é comportamento habitual, muitas vezes impensado.
A gente fala e faz coisas das quais nem se dá conta...